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Mostrando postagens de março, 2008

Sand art

Leitura de Imagem - Hélio Oiticica

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Utilizando-se de uma linguagem extremamente contemporânea e inovadora para o seu tempo, o artista levanta uma questão ética e social que lhe afeta pessoalmente. Juntamente com Lígia Clark, além de outros artistas, Oiticica desdobrará a questão dos novos suportes e da participação do público chegando em seus “Parangolés”. Termo criado por ele, a obra refere-se ao ato de vestir o Parangolé e realizar danças e movimentos corporais. No início observou que os espectadores aos quais apresentava as vestes não estavam preparados para desenrolarem o trabalho, então passou a vestir pessoas oriundas da Escola de Samba Mangueira, estes mais envolvidos com o ritmo e por isso mesmo mais disponíveis para a concretização da obra. Segundo Favarettto, o Parangolé é a proposição com que ele formula a sua “arte ambiental”, nome da enfim conquistada estética do movimento e do envolvimento. Designa, genericamente, os desdobramentos do programa ambiental. Retoma que trata-se da invenção de uma nova forma de

Hélio Oiticica

Hélio Oiticica nasce em 1937 e falece em 1980 sendo um artista que teve muita influência sobre a arte produzida nas décadas de 60 – 70 no Brasil. Aderiu ao grupo Frente ou Neoconcreto, no Rio de Janeiro, com o qual integrou exposições no ano de 1950 e, em 1959, assinou o Manifesto. Em 1960 abandona o suporte bidimensional e começa a comunicação das formas com o espaço. Depois surgem os Núcleos, os Penetráveis, os Bólides e os Parangolés, com os quais ele objetiva a comunicação real entre a obra e o espectador. Na exposição Opinião 65, oiticica apresenta algumas destas propostas. Apesar de o artista convidar o espectador a explorar / manusear as caixas – bólides, o mesmo continua se mantendo a certa distância, uma vez que são movimentos pré – definidos. Em “Bólide - Caixa 18”, o espectador fica com sua ação reduzida a circulação e à observação da obra, posto que a proposta concentra-se mais na discussão ética de um fato que impressionou a sociedade carioca, do que na construção estética

Leitura de Imagem - Hélio Oiticica

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A obra “Bólide – Caixa 18” de 1966, intitulada “Homenagem a Cara de Cavalo” apresenta-se como uma caixa em madeira de cor preta com a parte frontal estendida ao solo e sem tampa. No interior observam-se fotos do bandido Cara de Cavalo, amigo de Oiticica, morto pela polícia. Nelas, ele aparece em posição de crucificado, com os braços abertos. No fundo da caixa, sobre grades de ferro, há um saco (almofada) de plástico transparente, contendo pigmentos (sangue?), no qual está escrito: “Aqui está e ficará! Contemplai seu silêncio heróico.” Já na parte central da caixa está um tecido transparente que permite a visualização do interior da mesma, no caso a almofada e as fotos. O “momento ético” dito por Oiticica vem representar o que ele denominou de “mito da revolta”, e assim dizia: “eu quis aqui homenagear o que penso que seja a revolta individual social: a dos chamados marginais. Tal idéia é muito perigosa mas algo necessário para mim: existe um contraste, um aspecto ambivalente no

Women In Art

Ótimo vídeo sobre a representação de mulheres na Arte mundial em diversos períodos da História. Acho muito esclarecedores estes recortes temáticos pois melhoram nossa apreciação através da comparação direta entre imagens distintas . Dessa forma apuramos nossa percepção das sutilezas que distinguem um estilo de outro. Olhando-se atentamente para os olhos têm-se a impressão de tratar-se sempre da mesma mulher, fantástico! Aliás, assim somos nós mulheres: muitas em uma só!